Museu de Zoologia no Campus São João Evangelista é opção de passeio gratuito

Estudantes e moradores da região de São João Evangelista têm agora a oportunidade de visitar o Museu de Zoologia mantido pelo campus do IFMG. Com um acervo de animais silvestres, fósseis de peixes, animais taxidermizados (empalhados) e insetos de mais de 100 milhões de anos da Formação Crato, o museu iniciou suas atividades durante a pandemia e está aberto à visitações escolares e da comunidade local.

Localizado no Campus São João Evangelista, o museu recebe visitas gratuitamente, a partir do agendamento pelo e-mail lic.biologicas.sje@ifmg.edu.br. Os interessados devem informar o número total de pessoas, nome de professores e auxiliares acompanhantes, tempo programado para permanência no campus e o interesse em utilizar o refeitório do local.

Nos últimos meses, mais de 100 estudantes das escolas estaduais Padre João Clarimundo, Professora Ester Siqueira e Josefina Pimenta estiveram conhecendo a estrutura e a coleção de animais do museu. Segundo a professora de Ciências, Jane Pâmela Dias do Nascimento, da Escola Estadual Padre João Clarimundo, a ansiedade entre os estudantes do 7º e do 9º ano do ensino fundamental era grande. “O evento foi muito esperado por todos desde a divulgação de visitas abertas ao local. A expectativa entre todos era muito alta, pois a pandemia, infelizmente, limitou bastante a possibilidade de saídas extra classe”, disse ela ao ressaltar a curiosidade dos estudantes com as histórias dos animais expostos.

Segundo o fundador do museu de zoologia, prof. Marcelo Filardi, os animais encontrados na região pela Polícia Militar do Meio Ambiente (PMMA) são encaminhados ao Campus São João Evangelista para compor o acervo local. “Além da parceria com a polícia ambiental, todos os funcionários do campus ficam atentos e nos informam quando aparece um animal morto nas redondezas. A relação de apoio entre todos aqui é muito boa”, destacou o docente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. 

O que é taxidermia?

Na língua grega, taxi significa ‘dar forma’ e derma significa ‘pele’, ou seja, taxidermia pode ser definida como “dar forma à pele”. A técnica é utilizada há séculos para conservar animais mortos, de maneira que sua morfologia seja o mais próximo da forma natural.

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