Pelo desenvolvimento regional, Congresso reuniu mais de 20 instituições no Campus Congonhas

As quase 50 atividades, em três dias, dão a ideia do quão intensos foram os trabalhos durante o Congresso de Desenvolvimento Regional, realizado no Campus Congonhas. Entre 3 e 5 de abril dezenas de palestras, oficinas, workshops, mesas redondas tiveram como foco o desenvolvimento de atividades agregadas à mineração na região do Alto Paraopeba.

Mais de 20 entidades, públicas, privadas e do terceiro setor  participaram do evento, que abordou os desafios e  oportunidades vinculados à inovação, boas práticas e sustentabilidade. “Queremos trazer novas direções, para além da mineração, que é uma atividade finita. A ciência e tecnologia são uma alternativa possível e precisamos mostrar aos alunos que eles podem criar soluções e às empresas que as soluções necessárias estarão disponíveis graças à educação”, afirma Daniele Cardoso, analista de inovação e empreendedorismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de MG (Sedectes).

Origem

“O Congresso de Desenvolvimento Regional foi um ponta pé inicial para integrar, em prol do crescimento econômico, os principais atores da economia regional, embasado no tripé: empresas/empreendedores, instituições de apoio/fomento e  comunidade”. A afirmação da tecnóloga em gestão financeira do Campus Congonhas, Priscila Samper, resume bem o que foi o evento e não poderia ser de outra forma.  É ela a coordenadora do projeto de extensão que deu origem ao Congresso.

Intitulado “Potencialidades Regionais", o projeto é uma iniciativa que pretende fazer um levantamento das atividades econômicas do Alto Paraopeba, associadas ou não à mineração e siderurgia. Essa apuração visa direcionar o fomento por parte de prefeituras e outros órgãos governamentais. Para Priscila, o Congresso foi um sucesso e conquistou seu objetivo quando conectou representantes de órgãos e instituições públicas em torno de um único objetivo. “No entanto, essa ação não se encerra aqui. A partir de agora é que será percebido o alcance dos principais propósitos desse encontro, com as parcerias a serem firmadas”, concluiu.

 Presentes ao evento, outras autoridades e parceiros destacaram a importância da realização do Congresso.

“O desenvolvimento da região se dará por meio da articulação de nossas forças. O objetivo aqui é botar lenha na fogueira em prol do desenvolvimento. Nenhuma nação se desenvolveu de outra forma . O fácil já foi feito” – Evaldo Vilela, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de MG (Fapemig).

 “Este evento é de extrema importância. Temos vários jovens procurando uma oportunidade e eles precisam aprender a inovar e despertar para o empreendedorismo. Nós temos que criar novas oportunidades para esses jovens, por meio de políticas públicas responsáveis, conscientizando a classe política da importância do que estamos realizando aqui.” – Célio Pereira de Sousa, prefeito de Queluzito e presidente da  Associação dos Municípios do Alto Paraopeba (Amalpa)

“Precisamos despertar o interesse no desenvolvimento da região, sensibilizando a todos: alunos professores, políticos, etc. Temos que mostrar que tecnologia, inovação e desenvolvimento podem ser a solução para gerar progresso e economia.” – Aristides Araújo, coordenador do Sebrae nas microrregiões do Alto Paraopeba e Inconfidentes.

“Espero que as temáticas abordadas aqui sejam uma semente para que nossa região se desenvolva cada vez mais” – Joel Donizete Martins, diretor do Campus Congonhas.

 O Congresso de Desenvolvimento Regional foi realizado pelo IFMG Campus Congonhas em parceria com a Amalpa (Associação dos Municípios do Alto Paraopeba), CODAP (Consórcio para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba), FIEMG (Federação das Indústrias de Minas Gerais), GEOPARK, IFMG (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – Campus Conselheiro Lafaiete, Itabirito, Ouro Branco e Ouro Preto), Pró-Reitoria de Extensão da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Sebrae, Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de Congonhas e UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei) – Campus Alto Paraopeba. Conta com o patrocínio da Black 12, Codemig, Êxito Eventos, O Tropeiro Buffet, Yalle Buffet, com o apoio da Brandt, CSN, Indi, FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais), Ferrous, Gerdau, SEDECTS (Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais), SIMI (Sistema Mineiro de Inovação), Sotreq e Thyssen e participação especial das empresas juniores por meio da CENJE (Central de Empresas Juniores da UFSJ), CORE (Núcelo de Empresas Juniores da UFOP) e FEJEMG (Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais).