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Estudantes aprendem a lidar com dinheiro em projeto de educação financeira

publicado: 21/12/2017 11h10, última modificação: 21/12/2017 11h16

Otimizar habilidades cognitivas por meio de noções básicas de educação financeira, de modo a ampliar o conhecimento sobre o funcionamento do mercado financeiro e tomadas de decisões no que se refere a finanças pessoais. Esse foi o objetivo do projeto Educação Financeira, desenvolvido no IFMG – Campus Governador Valadares pelos professores Marcos Miller e Valcimar Andrade, no segundo semestre de 2017.

De forma complementar às disciplinas curriculares, 15 estudantes dos cursos Técnicos Integrados em Meio Ambiente (TMA) e Segurança do Trabalho (TST) puderam aprender sobre como administrar o orçamento doméstico, usar racionalmente o cartão de crédito, calcular juros, poupar,  investir, entre outros tópicos.

"A educação financeira é uma valiosa ferramenta para a tomada de decisão consciente, de forma que se economize mais e, ainda assim, se tenha produtos, bens ou serviços de qualidade”, explica Miller. Para Valcimar, a iniciativa se justifica na medida em que prepara os jovens para as crises financeiras da economia e os leva à reflexão sobre o apelo midiático para o consumo exacerbado. “Diante do cenário atual do Brasil e da grande influência que a mídia exerce na sociedade, principalmente sobre os jovens através das redes sociais, propagandas e outros no que diz respeito ao consumismo, identificamos a importância de capacitar os alunos nessa área”. 

Aprendizados para toda a vida

Depois do curso tenho tido mais preocupação e consciência a respeito do que fazer com meu dinheiro. Mesmo que a maioria de nós, alunos, não tenha emprego ou salário, gastamos com roupas, sapatos, ‘rolês’ e, muitas vezes, inconscientemente. Afinal, não sou eu quem me preocupo com as contas de casa no final do mês. E com o que aprendemos, pude dar mais valor até mesmo aos trocadinhos que ganhava para o lanche na escola. Aprendemos que, muitas vezes, vale mais a pena poupar o dinheiro e esperar até que seja suficiente para comprar o que queremos do que dividir em x vezes sujeitando se aos juros. A pensar na real urgência e/ou necessidade de uma compra. E que podemos atingir o que sonhamos e superar imprevistos com um bom planejamento. Com esse novo espírito empreendedor, acredito que vamos lidar muito melhor com nossas finanças de agora em diante”. (Brenda Salatiel, 2º TMA)

A forma dinâmica e moderna com que as práticas foram conduzidas me cativaram e levantaram novas ideias e questões, tais como a conformidade das relações econômicas brasileiras e mundiais, a administração da minha vida econômica e eventuais investimentos que podem surgir na minha vida. Essa alfabetização e, consequentemente, despertamento financeiro estará presente sempre na minha vida pela associação que também me foi ensinada a fazer. Afinal, todo esse conhecimento seria vazio se não aplicável. O trabalho em grupo foi outra forma de aproveitar e aproximar mais ainda as relações da realidade, haja vista que educação financeira não é uma disciplina isolada. O professor Marcos Miller merece muitos aplausos pela iniciativa; foi visionário em empregar esse projeto. Educação financeira deveria ser uma disciplina básica. Ele e todos participantes serão recompensados grandemente pelo trabalho”. (Gilson Andrade, 2º TST)

Foi muito bom ter participado do projeto, pois me proporcionou conhecimentos novos que eu não tinha antes e experiências incríveis. Neste projeto, eu aprendi como planejar o meu futuro das melhores formas possíveis. Graças a ele, hoje, penso na possibilidade de, futuramente, abrir o meu próprio negócio. Vale ressaltar também a importância de ter uma pessoa que nos incentive, como é o caso do professor Miller, que com muita dedicação e afinco transmitiu esse conhecimento de forma simples e de fácil compreensão. A ele, minha eterna gratidão, não só por este projeto, mas por todo o trabalho desenvolvido neste ano”. (Steffany Oliveira, 1º TST)