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Rede de Apoio: Como está a sua?

publicado 18/04/2024 10h00, última modificação 18/04/2024 10h00

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O ser humano é um ser social que se estrutura em uma rede de afetos e interações  em diferentes contextos. Uma rede de apoio pode ser constituída por familiares, mas também por amigos, colegas de trabalho,  vizinhos e comunidade em geral.

As redes de apoio social podem se constituir como uma das principais fontes de proteção e de resiliência individual, familiar e comunitária, permitindo o enfrentamento e superação de momentos de crise.

Em um mundo complexo, em constante mudança e repleto de momentos desafiadores, as redes de apoio se destacam como um pilar fundamental para aumentar o bem-estar emocional, a resiliência e a capacidade de resolução de problemas.

Em diversas ocasiões da vida as redes de apoio promovem suporte para o dia a dia, seja no nascimento de um filho, no adoecimento de um familiar ou mesmo nas atividades diárias e poderá ter um importante papel ao permitir a redução do estresse e sobrecarga.

Com várias demandas familiares, laborais, cuidados e serviços domésticos, as mulheres frequentemente precisam de uma rede de apoio para conseguir equilibrar todas essas exigências. Segundo dados do IBGE, as mulheres dedicam quase 22 horas semanais ao trabalho doméstico e de cuidados não remunerado, enquanto os homens dedicam metade desse tempo: 11 horas.

As redes de apoio podem ser constituídas por:

  • Família: Membros da família, como pais, cônjuges, irmãos e filhos, são as bases estruturais de uma rede de apoio. Desde suporte emocional, auxílio nas atividades do dia a dia e flexibilidade para lidar com responsabilidades familiares.
  • Profissionais que apoiam a família no dia a dia: ter alguém de confiança para cuidar da casa e dos filhos como creches, babás, serviços de limpeza, empregados domésticos ou cuidadores ajudam a aliviar o peso das responsabilidades domésticas, permitindo que as mulheres dediquem mais tempo às suas carreiras, à família ou às suas atividades pessoais.
  • Amigas(os) pessoais:  eles exercem um papel vital na rede de apoio pessoal, pois estão próximos em todos os momentos, nos bons e nos ruins, e pode fornecer ainda suporte emocional quando necessário.
  • Ambiente de trabalho: Pessoas que compreendem a situação e fornecem apoio emocional e flexibilidade pode ser de grande ajuda. Tenha sempre um/uma colega de trabalho no seu trabalho atual com quem você possa contar com um auxílio nas mais diversas situações (e seja esse porto seguro para ele/ela também).
  • Associações ou grupos virtuais: Esses grupos oferecem um ambiente de empoderamento, onde as pessoas podem se sentir apoiadas e encorajadas a buscar seus objetivos e superar obstáculos. Conhecer alguém que passou pela mesma situação ou vivenciou os mesmos processos possibilita uma diminuição dos medos e ansiedades em relação algo novo e que pareça assustador no primeiro momento. 
  • Profissionais de saúde mental: procurar um psicólogo ou psiquiatra quando necessário, pode ajudar a lidar com questões emocionais, comportamentais e mesmo com estresse de forma mais objetiva e estruturada, promovendo o autoconhecimento e bem-estar mental.

Além disso, algumas dicas podem ser úteis para solicitar auxílio em sua rede de apoio:

  • Não tenha vergonha de pedir ou oferecer ajuda;
  • Explique qual ajuda você precisa;
  • Converse e confie nas pessoas da sua rede;
  • Permita-se a ter novas amizades;
  • Busque afinidades em sua rede de apoio;
  • Procure por grupos virtuais de pessoas que estejam na mesma situação, alguns grupos em aplicativos de mensagens podem ser um alento para trocar experiências e tirar dúvidas.

 

Pensando na importância das redes de apoio, o IFMG através do setor de Diversidade e Inclusão  está criando o grupo “cuidar de quem cuida” destinado aqueles que têm horário especial, ou seja, redução de horário de trabalho em razão de ser uma pessoa com deficiência ou que cuidem de algum familiar com alguma deficiência.

Maiores informações podem ser obtidas pelo e-mail diversidade.progep@ifmg.edu.br

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