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Desempenho do IFMG no Enem 2015 confirma histórico de bons resultados
A inclusão dos dados referentes à Rede Federal de Educação (RFE) no resultado do Enem 2015 deixou clara a manutenção da qualidade do ensino ofertado por essas instituições – por um equívoco do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), os dados da Rede não haviam sido considerados na listagem divulgada inicialmente. No caso do IFMG, uma análise mais detalhada do material, publicado em 31 de outubro, confirma a proficiência dos campi: todas as unidades do Instituto avaliadas conseguiram bom desempenho no Exame.
Sete campi do IFMG se enquadraram nos critérios do MEC para divulgação das notas por escola. De acordo com o nível socioeconômico, por exemplo, a nota de São João Evangelista foi a segunda maior do País, entre as 1.617 escolas com nível “médio baixo”. Ainda neste mesmo critério, dentre 3.073 instituições de categoria socioeconômica “média”, Bambuí registrou a 15º maior nota do Brasil e os campi Valadares e Congonhas têm, respectivamente, a 56ª e a 71ª melhores notas das 3.447 escolas de nível “alto”.
As notas médias dos campi do IFMG também estão entre as melhores nas suas respectivas regiões, inclusive as unidades mais novas, instaladas em áreas com estrutura de ensino consolidada. É o caso de Governador Valadares (2ª melhor média entre as 35 escolas da região) e dos campi Congonhas e Ouro Branco, que tiveram os dois melhores desempenhos dentre as 28 instituições circunvizinhas.
O resultado de 2015 reforça o que já aponta a média histórica da Rede Federal no Enem: são 560,35 pontos, contra 556,24 pontos da Rede Particular; 511,88 Rede Municipal; e 486,95 da Rede Estadual. A RFE também alcançou as melhores notas médias em todas as áreas do exame: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e redação.
Para o coordenador de Supervisão e Formulação de Políticas para o Ensino Técnico do IFMG, Lucas Marinho, embora o Enem desconsidere a diversidade de condições e de propostas pedagógicas existentes, há um aspecto positivo nos resultados obtidos pela Rede ao longo dos anos. “As provas talvez sirvam como uma referência razoável para respondermos à seguinte pergunta: os alunos que concluíram nossos cursos de ensino médio profissionalizante têm demonstrado o conhecimento necessário para pleitear, via Enem, o ingresso no ensino superior? A resposta é sim”, pontua.
Confira o desempenho histórico dos campi do IFMG nos gráficos abaixo: