Campus Avançado Conselheiro Lafaiete realiza Campanha de Prevenção Zika Zero

Atualmente, o Brasil enfrenta um grande desafio: um surto de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti – dengue, zika, e chikungunya. As três são perigosíssimas e colocam em risco a saúde da população. Apresentam sintomas parecidos, como febre, dor de cabeça, dores, manchas avermelhadas pelo corpo e enjoo. Entretanto, é importante saber que há diferenças entre elas, principalmente nas “marcas” deixadas após o tratamento.

A dengue, se tratada corretamente, pode ser eliminada por completo em algumas semanas, mas, contraída pela segunda vez, os riscos para a saúde aumentam. Já a chikungunya, mesmo após tratamento, deixa em muitos casos dores por meses. O temido zika vírus é o que mais amedronta a população, por estar supostamente relacionado a casos de microcefalia, má formação do sistema cerebral em fetos e recém-nascidos.  

Atendendo a apelos da mobilização nacional pelo enfrentamento do mosquito causador de tantas doenças e à campanha #zikazero, o Campus Lafaiete realiza, desde o início do ano, um conjunto de ações para alertar a comunidade sobre a importância de combater focos-criadouros do mosquito. Principalmente, porque, conforme o Departamento Municipal de Vigilância em Saúde, no período epidemiológico de janeiro a fevereiro, já foram registrados 206 casos suspeitos das doenças em Conselheiro Lafaiete.

19 de fevereiro a 01 de março: passos iniciais

Nossas ações, afinadas com todo o IFMG, iniciaram-se com a entrega de carta do Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, à Secretaria Municipal de Saúde no dia 19/02. O documento objetivou dar o pontapé inicial à campanha #zikazero, do Governo Federal, e também firmou parceria entre IFMG e Prefeitura, engajados na luta.

Na ocasião, as servidoras Daniella Janoni, Pedagoga, e Ana Flávia Melillo, Assistente Social, foram recebidas por Kátia Matos, responsável pelo setor de Educação e Saúde da Prefeitura, sendo convidadas a integrar o Comitê de Mobilização contra a dengue, zika e chikungunya, do setor de Combate a Endemias.

Em seguida, os servidores do Campus empenharam-se em confeccionar uma camiseta para firmar a identidade do grupo na campanha, cujo slogan é Um mosquito não é mais forte que um país inteiro. A vestimenta seria usada na recepção dos estudantes calouros de 2016 e ao longo de toda a campanha.

 Em 01/03, primeiro dia de aula, houve a distribuição de materiais educativos cedidos pela Prefeitura e pelo IFMG, bem como a carta do Ministro aos estudantes, e os servidores da unidade ergueram uma faixa, dando início às tarefas da campanha. Além disso, Kátia Matos, acompanhada de Agentes de Saúde, ministrou uma palestra sobre a gravidade do problema enfrentado pelo país. As profissionais apresentaram larvas do inseto e entregaram folhetos, além de destacar o slogan da campanha em nível municipal Dez minutos contra a dengue.  

 04 a 19 de março: dia D contra o Aedes, palestra e exibição de filme

No dia 04, servidores e alunos  mobilizaram-se em uma  intervenção  nas  imediações  do  Campus, para localizar e exterminar focos do mosquito. Dentre  os atos, recolheram-se lixo, garrafas e vasilhames, possíveis criadouros.

A reunião entre pais e mestres, no dia 05, foi um novo momento de unir a comunidade escolar na luta. Os docentes entregarem aos pais a carta do Ministro à família, dando continuidade à mobilização nas escolas para impedir a proliferação do mosquito.

 Já no dia 09, foi a vez das estudantes Gesla Pereira e Júlia Egg, 2º ano Integrado em Mecânica e Eletrotécnica, fazerem explanações sobre formas de prevenção da proliferação do Aedes aegypti. A ação ocorreu na Escola Municipal Professor Luiz Carlos Gomes Beato no período noturno.

Outro destaque deveu-se à exibição do documentário Zika: relato de uma epidemia, produzido pela TV Brasil, fruto da 1ª mostra de filmes do Projeto de Extensão Cine IFMG, coordenado pelos professores Cristianele Lima e Filipe Lima. Após a exibição, ouve debate entre estudantes, docentes e Kátia Matos, palestrante mais uma vez convidada para abordar o tema.

 Educação: arma poderosa na luta pela vida

Ações, mesmo as pequenas, podem ser exemplares. Servem para mostrar que ainda há pessoas preocupadas com o bem coletivo e que a mobilização comunitária é forte para vencer batalhas e salvar vidas. Mobilização envolve muito mais do que apenas pessoas dispostas, envolve amor ao próximo. Se envolve amor, envolve educação, arma poderosa nessa luta. O Pacto da Educação Brasileira contra o Zika ressalta o valor de ações educativas na promoção da saúde pública.  

As mobilizações da campanha abrangem toda a comunidade acadêmica da unidade, que segue motivada pelo lema Um mosquito não é mais forte que um país. O IFMG Lafaiete apoia essa luta! São 60 sessenta infecções por hora, o que você pode fazer? Como anda sua consciência sanitária?

Mais informações: www.zikazero.mec.gov.br

Dique Saúde: 136

Fonte: Projeto de Extensão Jornal InFolafaiete – Conselheiro Lafaiete - MG | março - 2016 Nº 01