Aula especial no Campus Betim recebe representantes indígenas

Uma aula especial, com a presença da cacique Célia Ãgohõ, líder da Aldeia Katuramã, chamou atenção de estudantes e professores do Campus Betim, no último dia de março. Como conteúdo da disciplina Sociologia do Trabalho, no tópico "Processo de socialização nas perspectivas ancestrais indígenas, africanas e afro-brasileiras", a atividade contemplou o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena - que tornou-se item obrigatório pela Lei de Diretrizes e Bases (1996), conforme alteração do Artigo 26 pela Lei 11.645/2008.

A partir do vídeo que conta a história da Aldeia Katuramã, exibido no evento, a cacique Célia compartilhou conhecimentos e reflexões sobre a relação entre a comunidade indígena e a sociedade envolvente. Ela ressaltou a necessidade de romper com estereótipos discriminatórios e racistas contra os povos indígenas, assim como contra as comunidades quilombolas e o povo negro, em geral. Situada na cidade de São Joaquim de Bicas, a Aldeia Katuramã reúne as etnias Pataxó e Pataxó Hã Hã Hãe.

De acordo com a professora Mônica Barros, organizadora da atividade, "foi também um momento de homenagem aos povos originários do Brasil, de reconhecimento pelas suas contribuições para constituição da sociedade brasileira e uma forma de marcar positivamente o dia 31 de março, de triste memória para a democracia brasileira". Inicialmente direcionada para as turmas de 2º ano dos cursos técnicos integrados, a atividade contou com a participação voluntária de docentes e turmas de 1º e 3º anos, que levaram o auditório à sua capacidade máxima.

O documentário sobre a aldeia Katuramã exibido na aula especial está disponível no YouTube.
Outras informações também podem ser encontradas no perfil do instragram: @aldeiakaturama.